Bairro Copacabana Rio de Janeiro

Copacabana é um bairro situado na Zona Sul do município do Rio de Janeiro, no Brasil. É considerado um dos bairros mais famosos e prestigiados do Brasil e um dos mais conhecidos do mundo.

Tem o apelido de Princesinha do Mar e Coração da Zona Sul. Faz divisa com os bairros da Lagoa, Ipanema, Botafogo, Leme e Humaitá.

Rio de Janeiro Copacabana

Em termos populacionais, é o bairro mais populoso da Zona Sul, com mais de 140 000 habitantes em 2010,dos quais cerca de 1/3 (cerca de 43 000 habitantesem 2010) é composta por idosos, com idade igual ou superior a 60 anos de idade. De fato, Copacabana é por vezes apontado como “o bairro com população mais idosa” do país.

Copacabana atrai um grande contingente de turistas para seus mais de oitenta hotéis, que ficam especialmente cheios durante as épocas do ano-novo e do carnaval. No fim de ano, a tradicional queima de fogos na Praia de Copacabana atrai uma multidão. A orla ainda é lugar de variados eventos, como shows nacionais e internacionais, durante o resto do ano.

Há várias hipóteses etimológicas para o nome Copacabana. A primeira alega que o termo teria vindo da língua quíchua falado no antigo Império Inca, significando “lugar luminoso”, “praia azul”[7] ou “mirante do azul”. Outras fontes apontam o termo como originário da língua aimará[9] falada na Bolívia, significando “vista do lago” (kota kahuana). Nesse país, Copacabana é o nome dado a uma cidade situada às margens do Lago Titicaca, fundada sobre um antigo local de culto inca. Existem relatos de que, nesse local, antes da chegada dos colonizadores espanhóis, ocorria o culto a uma divindade chamada Kopakawana, que protegeria o casamento e a fertilidade das mulheres.

Inicialmente, a praia e toda a região a sua volta tinham o nome tupi de “Sacopenapã”, que significa “o barulho e o bater de asas dos socós”. No século XVIII, com a inauguração de uma ermida em homenagem a Nossa Senhora de Copacabana, num rochedo no final da praia, o nome da praia e da região foi trocado para “Copacabana”.

Segundo a lenda, após a chegada dos espanhóis à região da Copacabana boliviana, Nossa Senhora teria aparecido no local para Francisco Tito Yupanqui, um jovem pescador, que, em sua homenagem, teria esculpido uma imagem da santa que ficou conhecida como Nossa Senhora de Copacabana: a Virgem vestida de dourado pousada sobre uma meia-lua. No século XVII, comerciantes bolivianos e peruanos de prata (chamados na época de “peruleiros”) trouxeram uma réplica dessa imagem para a praia do Rio de Janeiro então chamada de Sacopenapã (nome tupi que significa “caminho de socós”). Sobre um rochedo dessa praia, construíram uma capela em homenagem à santa. Tal capela, com o tempo, passou a designar a praia e o bairro. Tal capela veio a ser demolida em 1914, para ser erguido, em seu lugar, o atual Forte de Copacabana.

No final do século XIX e início do século XX, com o desenvolvimento de sistemas de saneamento mais avançados, as praias da cidade puderam ser limpas, adquirindo valor e tornando-se objeto da procura pelas camadas de mais alta renda.Com a chegada dos bondes e a abertura de vários túneis ligando a praia ao centro da cidade, esta começou a ser mais frequentada pela população.

Segundo o mesmo dicionário acima citado, o doutor Figueiredo Magalhães, médico de renome e residente no bairro, o recomendava a pessoas convalescentes, para repouso e, assim, cresceu o número de seus habitantes. Entretanto, somente com a inauguração de um túnel no Morro de Vila Rica (Túnel Velho), em 6 de julho de 1892, pela Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico (atual Light), na pessoa do deputado José Cupertino Coelho Cintra, dito “o Bandeirante de Copacabana”, entre Copacabana e Botafogo, o bairro começou a se integrar ao resto da cidade. Entre os cinco acionistas da Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico se encontra o 1º Conde de Wilson, Edward Pellew Wilson Júnior.

O segundo Barão de Ipanema, José Antônio Moreira Filho, era um grande proprietário de terras na região do atual bairro de Copacabana. Em sociedade com José Luís Guimarães Caipora, teve um papel importante na urbanização da área com a construção da maioria de seus logradouros. José Antônio Moreira Filho foi o responsável pela urbanização da Vila de Ipanema que deu origem ao bairro do mesmo nome. Entre 1908 e 1914, a Igreja de Nossa Senhora de Copacabana, no final da praia, foi demolida para dar lugar ao atual Forte de Copacabana.

Com a ampliação das linhas de bonde até o Forte do Leme e à Igreja de Nossa Senhora de Copacabana (onde hoje fica o Forte de Copacabana), o bairro foi ganhando ruas e casas, fator acentuado ainda mais com a inauguração da Avenida Atlântica em 1906, na orla do bairro. O desenho em curvas de sua calçada em padrão mar largo, simulando as ondas do mar, é conhecido no mundo todo. Foi, originalmente, concebido no século XIX, nas calçadas da Praça de Dom Pedro IV, mais conhecida como Praça do Rossio, em Lisboa, em Portugal, para homenagear o encontro das águas doces do Rio Tejo com o Oceano Atlântico, e implantado em 1901 no Largo de São Sebastião, em Manaus, pelos calçadeiros portugueses, em comemoração à Abertura dos Portos do Rio Amazonas (embora esta calçada já estivesse planejada desde a década de 1880, quando o Teatro Amazonas, concluído em 1896, começou a ser pensado). Inicialmente, as ondas tinham orientação perpendicular em relação ao comprimento da calçada. Foram confeccionadas com pedras pretas (de basalto) e brancas (de calcita). Como as pedras vieram, inicialmente, das cercanias de Lisboa, elas receberam o nome popular de “pedras portuguesas”, denominação que se mantém até hoje, apesar de elas já serem extraídas no próprio Brasil, atualmente. No final da década de 1910, surgiram os primeiros postos de salvamento na praia.





Em 5 de julho de 1922, a calçada da Praia de Copacabana foi palco de um evento marcante da história do país: a marcha dos dezoito revoltosos do Forte de Copacabana, que percorreram toda a extensão da praia desde o Forte de Copacabana até o Forte do Leme, para enfrentar as forças legalistas, no episódio que ficou conhecido como a Revolta do Forte de Copacabana. Em 13 de agosto de 1923, foi inaugurado o Hotel Copacabana Palace, em frente à praia. Desde então, o hotel tornou-se um símbolo da cidade. No decorrer das décadas de 1930, 1940 e 1950, a praia viveu seu período áureo, quando tornou-se a praia mais frequentada da cidade, suplantando a Praia do Flamengo e recebendo a alcunha de “princesinha do mar”.

Arena Copacabana durante o Jogos Olímpicos de Verão de 2016.
Na década de 1970, também foi realizado, pela Superintendência de Urbanização e Saneamento (SURSAN), através de dragas nacionais (draga STER) e holandesas (draga TRANSMUNDUM III), um grande aterro hidráulico, comandado pelo engenheiro Hildebrando de Góes Filho, presidente da Companhia Brasileira de Dragagens, que ampliou a área de areia da praia e cujos objetivos principais eram: a ampliação da área de lazer (shows, arenas de vôlei e futebol de praia etc.), o alargamento das pistas da Avenida Atlântica, a passagem por baixo do calçadão central do interceptor oceânico (tubulação que transporta todo o esgoto da Zona Sul até o emissário de Ipanema) e, ainda, para evitar que as ressacas chegassem até a Avenida Nossa Senhora de Copacabana e invadissem as garagens dos edifícios da Avenida Atlântica, como era comum, sendo que as mais fortes chegavam mesmo até a Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Os estudos em modelos físicos hidráulicos desta ampliação foram realizados no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em Lisboa. Nesses modelos, em Lisboa, trabalharam os engenheiros portugueses Fernando Maria Manzanares Abecasis, Veiga da Cunha, Antonio Pires Castanho e Daniel Vera-Cruz e o engenheiro brasileiro Jorge Paes Rios. Posteriormente, foram construídos, na orla, uma ciclovia e alguns quiosques para atendimento ao público.

De 23 a 28 de julho de 2013, a praia de Copacabana sediou todos os eventos centrais da Jornada Mundial da Juventude de 2013. Os eventos realizados na praia foram a missa de abertura, a acolhida ao Papa Francisco, a Via-Sacra, a Vigília e a missa de envio com o Papa , na qual compareceram 3,8 milhões de fiéis, tornando a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro a segunda maior da história das Jornadas. Nos Jogos Olímpicos de 2016, a praia sediou as competições de vôlei de praia, maratona aquática e triatlo.

Rio de Janeiro Copacabana Hotel

  • Hotel Atlântico Copacabana
  • Windsor Martinique Hotel
  • Hotel Astoria Copacabana
  • Ibis budget RJ Copacabana

Rio De Janeiro Copacabana Praia

Com areia clara e fina, Copacabana é uma das mais conhecidas praia do mundo e com seus 4 quilômetros de orla, serve de palco para grandes eventos como campeonatos de futebol de areia e vôlei de praia, além da famosíssima festa de Réveillon, que apresenta um grandioso espetáculo pirotécnico e show gratuitos distribuídos em vários palcos montados exclusivamente para o evento.

A “Princesinha do Mar“, como também é conhecida, tem uma excelente infra-estrutura, com quiosques, patrulhamento, serviço de salva-vidas, duchas, sanitários e ciclovias e sua larga faixa de areia, que estende-se da Avenida Princesa Isabel até ao forte de Copacabana, vive cheia de gente de todas as partes do mundo, a qualquer hora do dia.

Rio de Janeiro Copacabana O que fazer

  • Visitar a Colônia de Pescacadores no Posto 6
  • Tirar uma foto com a estátua de Drummond
  • Apreciar a vista do Pão de Açúcar
  • Tomar uma água de coco em algum dos quiosques da Avenida Atlântica
  • No domingo, pedalar pela pista, que fica fechada para carros
  • Apreciar o pôr do sol, ao lado de um drink, nas mesinhas na calçada da Confeitaria Colombo
  • Tomar um chope no tradicional boteco Belmonte
  • Curtir uma balada na Fosfobox

Bairro Copacabana Rio de janeiro Fotos

Outras informações e site

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