Praça Tiradentes RJ

A Praça Tiradentes é um logradouro localizado no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.

nde, numa referência ao Largo do Rossio de Lisboa, passando a ser chamado de Campo dos Ciganos, por ter sido ocupado por tendas de ciganos.

Praça Tiradentes RJ

A partir de 1747, com a construção da Igreja de Nossa Senhora da Lampadosa num terreno próximo, passou a ser conhecida como Campo da Lampadosa. No final do século XVIII, o então presidente do Senado, Antônio Petra de Bittencourt, ergueu um palacete defronte à praça (o Solar do Visconde do Rio Seco, antigo prédio do DETRAN).

A partir de 1808 a praça passou a ser chamada de Campo do Polé, devido à instalação de um pelourinho no local.

Em 1821 o príncipe-regente, D. Pedro de Alcântara, jurou fidelidade à Constituição Portuguesa então em elaboração na sacada do Real Teatro São João (onde hoje se localiza o Teatro João Caetano), na imediação da praça, razão pela qual ela adquiriu o nome de Praça da Constituição.

Em seu centro foi inaugurada em 1862 a estátua equestre de D. Pedro I, com projeto de João Maximiano Mafra, executado pelo escultor francês Louis Rochet a mando do imperador Pedro II do Brasil. Em 1865, a praça recebeu mais quatro estátuas, em estilo clássico, representando as quatro virtudes das nações modernas: a Justiça, a Liberdade, a União e a Fidelidade,[2] em ferro fundido, da Fundição Val d’Osne.

Em 1872 nela foi inaugurado o “Theatre Franc-brésiliene”, atual Teatro Carlos Gomes. Em 1890, a praça adquiriu o seu atual nome, em comemoração ao centenário da morte de Tiradentes, que aconteceria dois anos depois. Tiradentes, conspirador e mártir da Inconfidência Mineira, foi executado próximo à praça, na esquina da rua Senhor dos Passos com a avenida Passos.

Durante a efervescência cultural do final do século XIX e início do século XX, ficou conhecida por ser o “ponto cem réis” dos bondes que faziam retorno para o bairro da Muda. Durante essa época, a cantora lírica brasileira Bidu Sayão morou numa casa no número 48 da praça.





Possui, em seu entorno, dois dos mais importantes teatros da capital fluminense: o Teatro Carlos Gomes e o Teatro João Caetano.[5] Também em seu entorno se localizam alguns estabelecimentos tradicionais centenários, como o Real Gabinete Português de Leitura, a Sapataria Tic-Tac (que criou fama na época do pós-Segunda Guerra Mundial por se especializar em cravejar tachinhas de ferro nas extremidades do solado dos calçados), a Gafieira Estudantina, o Bar Luiz e outros já não mais existentes, como a Camisaria Progresso. Foi ainda afamado ponto de boemia e de meretrício da história da cidade, uma tradição que remontou ao século XIX e que apenas se extinguiu no local na passagem para o século XXI.

Em fins de 2011, o restaurante “Filé Carioca”, localizado nos arredores da praça, explodiu, matando 3 pessoas e ferindo 17,[7] causando grande repercussão na mídia e comoção nacional.

Praça Tiradentes RJ Metrô

Metrô mais próximo: Estação Carioca

A Estação Carioca do metrô fica no Largo da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro, no Brasil. É a estação com maior número de passageiros do metrô carioca. Foi inaugurada em julho de 1981. Possui três saídas: para o Convento de Santo Antônio, para a Avenida Rio Branco e para a Avenida República do Chile.

Praça Tiradentes RJ Estátua

A estátua equestre de D. Pedro I localiza-se na Praça Tiradentes, no centro da cidade do Rio de Janeiro, no estado do homônimo, Brasil.

O monumento foi erguido por iniciativa de Pedro II do Brasil, em homenagem à proclamação da Independência do país, com projeto do artista brasileiro João Maximiano Mafra. As esculturas em bronze foram executadas e fundidas em Paris por Louis Rochet.

A inauguração teve lugar em 30 de março de 1862, com um grande concerto público, do qual participaram 600 músicos sob a regência do maestro Francisco Manuel da Silva. Neste foi tocado o Hino da Independência do Brasil, de autoria do próprio Pedro I do Brasil.

No conjunto encontram-se representadas as províncias brasileiras à época, e os quatro grandes rios nacionais — Amazonas, Madeira, São Francisco e Paraná. Nas alegorias estão figurados indígenas e diversas espécies de animais — antas, tatus, tamanduás — assim como gárgulas douradas e diversos outros motivos decorativos.





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